1.0 – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
A Escola oferece o Ensino Infantil para crianças de 4 e 5 anos de idade e ao 1º ano (criança de 6 anos) e 2º ano, 3º ano do Ciclo Inicial de Alfabetização, com carga horária mínima de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, com material apostilado tanto para o Ensino Fundamental como para a Educação Infantil.
A organização das turmas fundamenta-se em critérios que atendam geralmente pelo agrupamento de alunos da mesma faixa etária. Centra-se na aprendizagem e no aluno, respeitando e trabalhando com as diferenças individuais das crianças. Desenvolve o Trabalho Pedagógico, tendo como referencial que cada aluno possui um ritmo próprio de aprendizagem diferente dos outros. Oferece ainda ações interdisciplinares; contemplando música, texto poético, literários etc. para promover desenvolvimentos das seguintes capacidades:
· Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, interagir com os outros ampliando assim seu conhecimento do mundo;
· Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretação de textos poéticos, poema, quadrinhas, letras de músicas... pois, sabemos que textos exercem grande fascínio sobre a criança, estabelecendo uma aproximação maior entre ela e o texto e desenvolvendo simultaneamente sua sensibilidade e prazer pela leitura.
Enfim, procuramos organizar uma prática pedagógica consistente e reflexiva colocando o aprendiz em constante situação de desafio e o professor como mediador nesse processo.
1.1 – CURRÍCULO ESCOLAR
O Currículo e a Proposta Pedagógica são uma construção indissociados, é o não se conformar com o mundo que está aí e querer criar um mundo diferente; que é a cultura. Esta capacidade de busca da natureza, de sentimentos, da arte, fazendo opções, indicando formas novas de organizar a vida e as relações de trabalho. O Projeto Pedagógico tem que ter presente a finalidade da educação, ou seja, a formação do homem necessário, do profissional necessário, isto é, formar o aluno com capacidade de inserção na vida social, criticando o que deve i pode ser mudado.
O Currículo deve ser um instrumento contextualizado, historicamente situado e culturalmente determinado. Os diferentes componentes curriculares, devem ser agrupados em um todo mais amplo.
O currículo vai sendo construído por um processo dinâmico, sujeito a reelaboração tendo definições sempre atualizadas.
Considerando que as finalidades e objetivos dos níveis e modalidades de educação e de Ensino da Educação Básica são:
· Desenvolver o educando;
· Assegurar-lhe a formação comum indispensável ao exercício da cidadania;
· Fornecer-lhes meios para progredirem estudos posteriores.
Ensino Infantil
No Ensino Infantil será respeitada os objetivos gerais do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil com trabalhos centrados na Formação Pessoal, Social e Conhecimento do Mundo, favorecendo a construção da Idade e Autonomia das crianças, Movimentos, Musicais, Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza, Sociedade e Matemática.
A Educação Infantil está organizada em duas etapas do Pré – Escolar:
· Primeiro Período (faixa etária de 4 anos);
· Segundo Período (faixa etária de 5 anos);
Embora o critério básico adotado quanto ao agrupamento dos alunos seja o de homogeneidade de idades, será atendido às exigências quanto às diferenças individuais.
Haverá momentos no desenvolvimento das atividades em que o agrupamento vertical permitirá o relacionamento de crianças com idades e desenvolvimento diferentes, possibilitando a interação.
Ensino Fundamental
No Ensino Fundamental obedecido aos princípios filosóficos aos objetivos gerais e específicos da Escola, os currículos terão uma Base Nacional Comum complementada por uma Parte Diversificada.
Devendo abranger, obrigatoriamente, o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática.
As Artes no Ensino Fundamental é componente curricular obrigatório de forma a promover o desenvolvimento cultural e da realidade social e política, especialmente a do Brasil.
A Educação Física, é composta curricular obrigatório em todos os anos do Ciclo da Educação Básica ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar.
O Ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para formação do povo brasileiro especialmente das matrizes indígenas, africanas e européias.
A Educação Religiosa no Ensino Fundamental contado Plano Curricular de matrícula facultativa para o aluno.
Os componentes Curriculares da Base Nacional Comum do Ensino Fundamental são desenvolvidos.
1. Na vida cidadã, através da articulação entre vários dos seus aspectos como:
· A saúde;
· A sexualidade;
· A vida familiar e social;
· O meio ambiente;
· O trabalho;
· A ciência e a tecnologia;
· A cultura;
· As linguagens.
2. Nas áreas de conhecimento de:
· Matemática;
· Ciências;
· Geografia;
· História;
· Artes;
· Educação Física;
· Educação Religiosa;
· Língua Portuguesa;
· Língua Inglesa.
Consideramos, ainda, que o Ensino Fundamental visa à formação Básica do cidadão mediante: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamente a sociedade, desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, do fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância, situados no horizonte da igualdade.
2.2 – CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar estabelecerá os dias e períodos para realização das atividades curriculares da Escola.
Será adotado regime anual e o ano letivo será 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar ou dia letivo, aqueles que envolvam professores e alunos em atividades escolares de caráter obrigatório, relacionadas com o processo ensino-aprendizagem, independentes do local onde elas desenvolvam com no mínimo a (quatro) horas diárias, totalizando uma carga horária anual mínima de 800 (oitocentas) horas, excluídos o tempo destinado ao recreio.
Do Calendário Escolar constam:
· Início e término do ano escolar e do ano letivo;
· Os dias letivos;
· Os dias Escolares destinados ao planejamento escolar e reuniões pedagógicas;
· A reciclagem dos professores e reuniões do conselho de classe;
· Os feriados e os períodos de férias e recesso;
· As programações culturais, cívicas e pedagógicas da escola e do município.
2.3 – RECURSOS PEDAGÓGICOS
Os Recursos Pedagógicos serão utilizados para que nenhum aluno seja excluído do direito à escola de qualidade e, quanto mais cedo tais recursos forem utilizados, mais rápidos os direitos serão alcançados.
A Escola dispõe de alguns recursos físicos e materiais adequados e adaptados aos padrões básicos, garantindo meios de condições necessárias para a melhoria da qualidade o ensino tais como:
· Biblioteca Escolar – com o objetivo de ampliar os recursos de informações, com material diversificado para enriquecer as atividades Curriculares e proporcionando estimula a uma leitura prazerosa e atraente;
· Brinquedoteca – com o objetivo de ampliar os recursos da sala de aula para o brincar, item importantíssimo para crianças de 4 a 6 anos;
· Videoteca – tem o objetivo de auxiliar o professor em atividades que necessitem de auxílio audiovisual.
2.4 - TRANSFERÊNCIA
Os candidatos provenientes de escolas do País ou do exterior que não concluíram o Ensino Fundamental serão encaminhados para a Escola Municipal “Luiz da Silva e Oliveira” para serem classificados na citada escola, após processo de avaliação para posicionamento na série conforme nível de desempenho.
No caso de transferência de alunos para outro estabelecimento, o histórico deve conter informações claras sobre sua vida escolar, para fins de classificação ou reclassificação, incluindo aspectos descritivos do seu nível de desempenho.
2.5 - CLASSIFICAÇÃO
A classificação pode ser posicionar o aluno na série por ocasião da matrícula do aluno na escola (matrícula inicial) exceto no 1º ano do Ensino Fundamental ou por transferência de candidatos procedentes de outras escolas situadas no País e no exterior, ou por promoção na própria escola ou por avaliação de independente de escolarização anterior, ajustando o aluno de acordo com suas experiências, seu nível de desempenho.
No processo de classificação, a Comissão constituída de docentes e equipe pedagógica, presidida pela Diretora que é responsável pela análise do documento do aluno, pela elaboração, aplicação e análise dos resultados e pela emissão do parecer conclusivo. Os documentos que fundamental a classificação são arquivados na pasta do aluno.
2.6 – VERIFICAÇÃO DE DESEMPENHO ESCOLAR
A verificação do desempenho escolar busca avaliar o grau de desenvolvimento do aluno, levantar dificuldades e possibilidades, a fim de programas ações educacionais necessárias.
A avaliação como parte do processo de aprendizagem tem uma função diagnóstica que busca investigar os documentos que o aluno traz para a sala de aula.
A avaliação é formadora no sentido de acompanhar as etapas da aprendizagem e do percurso pessoal do aluo, identificando seus sucessos e dificuldades, visando organizar as ações educacionais subsequentes.
A avaliação incorpora além das dimensões cognitivas, as dimensões culturais, sociais, biológicas e efetivas, visando à formação integral do educando e a revisão do processo ensino-aprendizagem.
Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno com os aspectos qualitativos da aprendizagem prevalecendo sobre os aspectos quantitativos, bem como, os resultados obtidos ao longo do período Escolar.
Na apreciação dos aspectos qualitativos serão levadas em conta as compreensões dos fatos, a percepção de relações à aplicação de conhecimentos, a capacidade de análise e de síntese além de outras habilidades, devendo ser evitado à aferição de dados apenas memorizados e nos aspectos quantitativos dizem respeito ao volume de aprendizagem de conhecimentos adquiridos.
A verificação do rendimento escolar é um processo contínuo envolvendo pessoal técnico, administrativo, professores e alunos.
Os resultados da verificação do rendimento escolar são registrados em formulários próprios e bimestralmente comunicados aos seus responsáveis.
Referencial para preenchimento da avaliação de desempenho:
A – O aluno domina todos os conteúdos propostos (90% a 100%);
B – O aluno dominou os conteúdos demonstrando pequenas dificuldades (70% a 80%);
C – O aluno demonstra algumas dificuldades nos conteúdos propostos (50% a 60%);
D – O aluno demonstra dificuldades na aprendizagem dos conteúdos propostos (30% a 40%);
E – O aluno demonstra muita dificuldade na aprendizagem dos conteúdos propostos (abaixo de 20%).
Conclui o ciclo, o aluno que alcançar 50% dos objetivos propostos no Plano de Trabalho, com base nas avaliações realizadas e registradas pelos professores, ao longo de cada ciclo.
2.7 – ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO
É uma estratégia de intervenção de deliberada no processo educativo quando as dificuldades são diagnostificadas, constituindo nova oportunidade de levar os alunos ao desempenho esperado.
Os estudos de recuperação de caráter obrigatório representam uma nova oportunidade de aprendizagem, sendo, pois uma consequência do processo de avaliação continuada.
Devem ocorrer concomitantemente com o processo educativo para garantir ao aluno a superação de dificuldades no seu percurso escolar.
A avaliação e a recuperação constituem parte do processo de aprendizagem.
Cabe ao professor e a equipe de Especialistas da Escola promover a recuperação continua e paralela ao longo de todo o processo educativo, no momento em que se manifesta a deficiência e em face às necessidades dos alunos do Ensino Fundamental.
2.8 – APROVEITMANTO DE ESTUDOS
Aproveitamento de estudos é a faculdade legal concedida à escola para que aproveitem em seus cursos e atividades, estudos realizados com êxito na própria escola ou em outra instituição.
O aproveitamento de estudos pode ser feito mediante apresentação de documento escolar referente às séries, períodos, ciclos, etapas ou componentes curriculares nos quais o aluo obteve aprovação; ou por deliberação de uma comissão da própria escola, que classifique o candidato no nível correspondente ao seu desenvolvimento, no caso de estudos não formais.
2.9 – FREQUÊNCIA ESCOLAR
O controle da frequência tem por objetivo o registro da presença do aluno nas atividades escolares programadas, das quais está obrigado a participar, para aprovação, em pelo menos 75% do total de carga horária prevista, com a finalidade de propiciar condições mínimas para realização do processo ensino-aprendizagem e socialização do aluno.
A escola tem o dever de zelar pela assiduidade dos seus alunos às aulas, mantendo informados os pais ou responsáveis sobre a freqüência e o desempenho dos alunos, adotando para tanto, medidas preventivas no decorrer do ano letivo, evitando assim a infrequência, comunicando às autoridades componentes cabíveis e acompanhamento da família.
No caso de desempenho satisfatório do aluno e de frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) no final do ciclo, a escola usará o recurso de reclassificação para posicionar o aluno na séria seguinte.
A frequência é registrada diariamente, pelos professores, nos diários de classe para controle e acompanhamento.
1.0 – DESCRIÇÃO DE PROCESSOS QUE ASSEGUREM A ARTICULAÇÃO E A INTEGRAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA E A PARTICIPAÇÃO NO SEU PROCESSO DECISÓRIO.
Será feita reunião para ação / reflexão / ação da prática pedagógica, enriquecidas com teorias, pesquisas e trocas de experiências criando na escola o espaço de estudo, análise, avaliação e replanejamento da ação educativa.
Manter um constante estado de diálogo entre toda a equipe ocasionada por conversas informais, encontros, reuniões, círculos de estudos, conferências, revisão de atividades e outros.
Encontra-se no calendário dias dedicados à capacitação e atualização do pessoal técnico-pedagógico e professores, bem como ao planejamento escolar, que será feito mediante discussão de questões pedagógicas básicas, textos e escolaridade, considerando as características dos conteúdos a serem ensinados, as relações entre os diversos conteúdos disciplinares, o nível de entendimento desejável a ser alcançado pelos alunos, às diretrizes e orientações curriculares emanadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
3.1 – PROCESSO A SEREM UTILIZADOS PARA PROMOVER A ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR.
A Educação é dever da família na formação do ser integral bem como da Escola, onde se alia na condução do educando, socializando e desenvolvendo suas capacidades de aprendizagem, conhecimento, habilidades, atitudes e valores para o pleno exercício da vida cidadã.
O conhecimento é essencial para que o indivíduo se coloque crítica e produtivamente na sociedade. Educação é, portanto coisa séria, pois determina e direciona a vida de cada um.
Por ser um assunto sério, as decisões sobre educação e ensino não podem refletir as opiniões e expectativas de uma só pessoa ou de um só grupo. As decisões devem ser compartilhadas para que a educação atenda aos interesses de todos, encontrarem um ponto de equilíbrio entre diversas opiniões e expectativas.
É necessário ter espaço, por colocar ideias, discutir, socializar informações, participar do processo educativo, para tanto são realizadas assembléias, reuniões, encontros, parcerias que envolvem toda a comunidade escolar, tratando de seus vários aspectos.
Procurar manter entrosamento com as famílias através de assistência que fará por meio de reuniões, conferências, palestras, painéis, etc.
Procurar fazer convênios ou parcerias com Organizações não Governamentais, empresas públicas e privadas e instituições diversas, necessárias ao esforço conjunto de toda a sociedade, para que todos tenham acessão à educação de qualidade.
3.2 – MEIOS QUE A ESCOLA UTILIZARÁ PARA INFORMAR OS PAIS OU RESPONSÁVEL SOBRE A FREQUÊNCIA E DESEMPENHO DOS ALUNOS.
A Escola comunicará aos pais ou responsáveis na primeira Reunião Geral sobre as Normas, Regimento e Objetivos da Escola, bem como toda sua programação de atividades, eventos, comemorações do ano.
No decorrer do ano as comunicações são através de circulares, bilhetes e comunicados de todas as atividades normais e extras da Escola.
São feitas reuniões bimestrais com os pais ou responsáveis e professores (Mestres) para comunicar os resultados do desempenho do aluno, frequência, disciplina e atitudes.
Será comunicado a qualquer tempo:
- Aos pais ou responsáveis dos alunos advertência escrita e ao Conselho Tutelar e Juizado de Menores de acordo com a gravidade da infração.
A Escola enviará todos os esforços no sentido de providências Didático-Pedagógicas necessárias para ressocialização do aluno e assistido por seus pais ou responsáveis.
3.3 – PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO INSTITUICIONAL (INTERNA E EXTERNA)
A Escola utiliza registros de avaliação interna através de reuniões com a comunidade escolar, analisando depoimentos, questionários e sugestões.
Ao final do período letivo e escola avalia com sua equipe de profissionais todas as atividades desenvolvidas durante o ano e replaneja as ações educativas para o ano seguinte.
Os resultados da avaliação da aprendizagem poderão subsidiar a avaliação educacional da instituição, no tocante à melhoria de currículos, ambientes de aprendizagem, formas de capacitação de docentes, entre outros.
3.4 – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA E OUTROS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO QUE NELA ATUAM.
É de fundamental importância o momento ora vivido por todos os profissionais envolvidos com a Educação, as mudanças que se fazem necessárias encontram-se fundamentadas, principalmente em teorias que priorizam o respeito aos diferentes ritmos e estilos de aprendizagem, possibilitando ao aluno o desenvolvimento de habilidades básicas para uma decodificação mundo.
É um movimento inovador que exige mudanças significativas no processo ensino-aprendizagem a partir da ação desenvolvida pelo educador.
É um desafio, certamente, esta nova postura educacional, pois exigem do Educador uma capacitação constante e uma avaliação crítica do ato de ensinar.
É imprescindível a institucionalização de um espaço de discussão permanente na Escola, que favoreça a mudança de mentalidade, de postura, de valores, enfim, o crescimento da competência profissional em um processo coletivo.
A escola facilita a qualificação de professores para a melhoria na atuação especifica através de capacitação (cursos, palestras e trocas de experiências).
