sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PPP - 13° parte

Neste Projeto Político Pedagógico trabalhamos para uma cidadania  maior  e plena    con-cidadania    um projeto  de Democrático totalmente diferente dos autores que apregoam verdades diferentes das que vivemos. Está  sendo  construído  por  todos em nossa história.  Esse projeto visa construir uma Nação  autônoma,  capaz  de  democratizar  a  cidadania,  mobilizar  a sociedade  inteira  para  a  mudança,  primando  por  uma  sociedade sustentável  que se desenvolva com a natureza e não contra ela,  que produza o suficiente para todos  que não permita a acumulação para poucos. BOFF (2000, p. 73) diz:
“Nele fica clara a vontade de soberania nacional  e o tipo diferente de cidadania  política,  econômica,  participativa,  solidária  e  popular.  Será uma cidadania cotidiana, em contínuo exercício”.
Construir a cidadania e con-cidadania popular é a forma concreta de se construir o Brasil que buscamos.

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A  educação  é  uma  prática  social,  uma  atividade  específica  dos homens situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
“Educação é fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar
que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p. 19).
Segundo  Pinto  (1994)  a  educação  é  um processo  histórico  de criação do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem.
                     É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual do ser humano e da sociedade em sua evolução. É um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo constitutivo do ser humano.
                     É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade,  num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura.
                    É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem.
                    É libertadora porque segundo Boff (2000, p. 77) “se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir  um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado”.
                    Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar uma democracia aberta.
                   São eles:
- “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos  instrumentos
adequados  para  pensar  a  sua  prática  individual  e  social  e  para ganhar uma visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida.
- “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento
cientifico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da
história para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;
- “A  apropriação  por  parte  dos  cidadãos  e  da  comunidade,  dos
instrumentos  de  avaliação  crítica  do  conhecimento  acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humana...”
   Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana,  a
educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem e sua formação para a cidadania participativa e construtiva.    
    Segundo Delors, 1996 “Os quatro pilares da educação, aprender a aprender,  aprender  a  fazer,  aprender  a  conviver  e  aprender  a  ser,  devem contribuir  para que os cidadãos possam conviver  e posicionar-se diante das tensões ou antagonismos presentes na sociedade,  numa perspectiva de sua superação.”

 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

           Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.
            Na sociedade capitalista,  o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento. Segundo Marx e Engels “a classe que tem à disposição os modos de produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de  sorte  que,  por  essa  razão  geralmente  as  idéias  daqueles  que  carecem desses meios ficam subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p.67).
             Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “nesse processo do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica será  o  determinante  fundamental”.  Assim sendo,  o  conhecimento  humano adquire  diferentes  formas:  senso  comum,  científico,  teológico  e  estético,
pressupondo diferentes concepções,  muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.
             O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das condições  sociais  que  o  geram configurando  as  dinâmicas  históricas  que representam  as  necessidades  do  homem  a  cada  momento,  implicando necessariamente nova forma de ver a realidade,  novo modo de atuação para obtenção  do  conhecimento,  mudando,  portanto  a  forma  de  interferir  na realidade.  Essa interferência traz conseqüências para a escola,  cabendo a ela garantir  a socialização do conhecimento que foi  expropriado do trabalho nas suas relações. Conforme Veiga (Veiga, 1995, p, 27).
             “O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico,  que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.
             Para Boff (2000, p. 82), “conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para compreensão da realidade,  o conhecimento sozinho não transforma a realidade;  transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação”.
              O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando mudança interna no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade.
              Conforme  Freire  (2003,  p.  59),  “o  conhecimento  é  sempre conhecimento de alguma coisa,  é sempre intencionado,  isto é,  está sempre dirigido  para  alguma  coisa”.  Portanto,    de  ter  clareza  com relação  ao conhecimento escolar, pois como destaca Severino (1988, p.88), educar contraideologicamente  é  utilizar,  com  a  devida  competência  e  criatividade,  as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”.

CONCEPÇÃO DE ESCOLA

Caracteriza-se como uma Instituição de origem governamental  ou privada,  com  espaço  físico  determinado,  composta  por  uma  hierarquia funcional,  onde a sociedade participa direta e indiretamente,  onde o ensinoaprendizagem é sua principal função.
Assim, a escola atual deve estar voltada para atender a diversidade na educação, visto que sua clientela é oriunda de uma sociedade heterogênea.

CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Quando pronunciamos  esta expressão,  criamos  a imagem de que estes dois termos constituem uma unidade indissociável,  dividida apenas por questões gramaticais,  mas na realidade vemos que não existe esta unidade inseparável  pois,  pode haver  ensino sem aprendizagem como também pode haver aprendizagem sem ensino.
Por assumir a idéia de que ensinar equivale a aprender, a educação tem se centrado tradicionalmente no ponto de vista do ensino, tirando a partir daí conclusões sobre  a  aprendizagem.  A  pedagogia  tem  girado fundamentalmente em torno dos métodos de ensino, e não de aprendizagem, crendo que os métodos de ensino coincidem com os de aprendizagem, o que nem sempre acontece.  Hoje,  percebemos que a atenção está mais fixada na aprendizagem do que propriamente no ensino.
Em vista ao exposto, entendemos que uma escola de qualidade só será efetivada no ambiente escolar  se TODOS assumirem o compromisso de lutar  pelos anseios e sonhos idealizados pela educação.  Um país que se diz democrático tem que fornecer oportunidades de acesso e permanência do aluno na escola e,  sobretudo que,  aqueles responsáveis diretamente pelo processo educativo,  possam ter  condições  de  efetivar  um trabalho  significativo  e de qualidade, contribuindo para o melhoramento social e conseqüentemente para as transformações sociais que se deseja.


 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Avaliação consiste em atribuir aspectos relevantes de conhecimento e da aprendizagem do aluno, visando uma tomada de decisão. A avaliação  da  aprendizagem orienta  a  situação  didática  que envolve o educando e professor,  com a pretensão de servir  de base para a reflexão e tomada de consciência sobre a prática educativa.
                   A avaliação da aprendizagem na escola tem dois objetivos: auxiliar o educando no seu desenvolvimento pessoal,  a partir do processo de ensinoaprendizagem,  e responder à sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado.
                  O processo de avaliação envolve três momentos: a descrição e a problematização  da  realidade  escolar,  a  compreensão  crítica  da  realidade descrita e problematizada e a proposição de alternativas de ação, momento de criação coletiva.
                  A avaliação, do ponto de vista crítico, não pode ser instrumento de exclusão dos alunos menos favorecidos, quando não se leva em consideração as particularidades dos educandos, principalmente das áreas rurais, onde há um difícil acesso à escola, entre outros problemas como: época de plantio, colheita e /  ou  excesso de chuvas,  dificultando  o transporte  dos  mesmos  à  escola.
Portanto, a avaliação deve ser democrática, favorecendo o desenvolvimento da capacidade do educando em aprimora-se de conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos produzidos historicamente.

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Sobre  tecnologia,  Noble,  1984, assinala  que  se criou  uma  redoma falaciosa em torno do verdadeiro propósito e natureza da tecnologia. Segundo o autor “esta é vista na sociedade como um processo autônomo; algo constituído e visto à margem de tudo como se tivesse vida própria,  independente das
intenções sociais,  poder e privilégio.  Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse constantemente,  provocasse alterações profundas na vida das  escolas.  Decerto  que  isto  é  parcialmente  verdade. 
No  entanto,  se  nos debruçarmos sobre o que tem vindo a mudar podemos incorrer no erro de não questionar quais as relações que permanecem inalteradas. De entre estas, as mais importantes são as desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa sociedade”. (Noble, 1984). Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se revelar  capaz de sistematizar  a tendência à inovação solicitando o papel criador  do  homem.  É  preciso  implementar  no  sistema  Educacional,  uma pedagogia mediante a qual  não apenas se reforme o ensinamento,  mas que também se facilite a aprendizagem.
A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes. A LDB – Lei  de Diretrizes  e Bases da Educação 9394/96 ao propor  a formação  tecnológica  como  eixo  do  currículo  assume,  segundo  KUERGER (2000), a concepção que a aponta como a síntese, entre o conhecimento geral e o  específico,  determinando  novas  formas  de  selecionar,  organizar  e  tratar metodologicamente os conteúdos.
A tecnologia  deve ser  entendida como  uma  ferramenta sofisticada e alternativa  no  contexto  educacional,  pois  a  mesma  pode  contribuir  para  o aumento das desigualdades, ou para inserção social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas. “Urge,  pois continuar a lutar pela escolarização como um bem público contra  a  domesticação  política  que  tem  inflamado  o  debate  educativo contribuindo para que a educação em geral  e o currículo,  em particular,  se constitua numa efetiva base para que os mais desfavorecidos tenham, tomem e transformem a própria concepção de poder”. (Paraskeva, 2001).
Assim,  fica  claro,  que ter  no  currículo,  uma  concepção  de  educação tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer  relações  entre  o  conhecimento  científico,  tecnológico  e  sócio histórico, possibilitando articular ação, teoria e prática. 
CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA

A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma sistematizada utilizando métodos. Para Andery (1980), “a ciência é uma das formas do conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história. Portanto, a ciência também é determinada  pelas  necessidades  materiais  do homem em cada  momento histórico, ao mesmo tempo que nela interfere”. Dependendo  de  como  se  concebe  o  mundo,  o  homem  e  o conhecimento, será a concepção da ciência.
No  decorrer  da  história,  a  ciência  está  sempre  presente  para reproduzir ou transformar. Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido  de  forma  desigual,  estando  a  serviço  de  interesses  políticos, econômicos  e  sociais  do  processo  histórico,  não  atingindo  a  totalidade  da população. A escola tem a função social  de garantir  o acesso de todos  aos saberes científicos produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma que “ a ciência merece lugar destacado no ensino como meio de cognição e enquanto objeto de conhecimento”,  ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível  de pensamento dos estudantes, permite-lhes  o conhecimento da realidade, o que é indispensável para que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas com isto saibam nele atuar e transformá-lo.

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO FISCAL

         A sociedade passa, na atualidade, por grandes transformações. Dentre  elas,  o  desenvolvimento  tecnológico,  o  acesso  sistematizado  ao conhecimento, a aceleração econômica, a globalização, entre tantas outras.
       Devido  a  todos  esses  fatores,  exigiu-se  da  escola  e conseqüentemente, da educação, um novo papel e um outro olhar. O objetivo primordial em torno do papel da escola passou então da informação à formação. Esta formação,  por  sua vez,  teve que abarcar  uma função integral,  geral  e abrangente. E nesse contexto, a formação para a cidadania se firmou como um dos aspectos fundamentais.  Assim,  o pressuposto básico educacional  passa a ter como eixo básico à vida cidadã, isto é, sujeitos formados de tal forma que pudessem ter consciência de seus direitos e de suas obrigações na sociedade.
Nesse sentido, a educação fiscal aparece como o elo norteador do trabalho pedagógico para uma formação plena. Assim, o enfoque da educação fiscal passa a ser a cidadania, em que a escola possa garantir informações aos alunos sobre o funcionamento da arrecadação orçamentária, a organização da gestão pública e dos recursos e como a sociedade pode acompanhar o processo tributário.
Porquanto, a visão para uma formação plena que se propõe, a qual nela está inserida a educação fiscal,  é a de que as  iniciativas  tomadas  no ambiente educativo em torno dessa temática possa conscientizar a comunidade a partir da escola, fazendo com que o aluno possa ser o disseminador de idéias, valores  e  princípios  adquiridos,  contribuindo  assim  para  uma  melhor conscientização e ação em torno da educação fiscal.
Entendemos que a partir dessa formação, a escola estará cumprindo seu papel  social,  que é o de contribuir  para a formação integral  do aluno, fazendo também com que o mesmo possa desenvolver uma relação harmoniosa entre cidadão e estado.
O pressuposto básico é de que possibilitando ao aluno o acesso contínuo  ao  conhecimento  em torno  da  educação  fiscal,  a  escola  estará permitindo  ações  transformadoras,  discussões  e  reconstruções  do conhecimento para repassados, num exercício pleno de democracia. No pensamento de que nossa sociedade passa por  períodos  de descrença e desrespeito para com o patrimônio público, é necessário vislumbrar uma educação que dê conta de formar para o espírito crítico, encorajador de tal forma que leve a ações transformadoras.
Nesse aspecto, entendemos que uma nação constituída por pessoas que defendem e honram os seus direitos e deveres, tem melhores condições de diminuir as injustiças sociais, dentre elas as causadas inclusive pela corrupção e certamente exercendo um papel consciente como cidadão, aumentar o nível de
desenvolvimento social. O trabalho dentro da escola, em torno da educação fiscal, tornou-se fator  primordial,  pois  permitirá  informar  os  mecanismos  de  constituição  do estado, ao mesmo tempo em que torna o cidadão ciente da importância de sua contribuição, fazendo com que o pagamento dos tributos seja entendido e visto
como um instrumento para o bem comum. Com a informação, acreditamos que o aluno poderá se apropriar  do poder  de questionar  e verificar  a utilização honesta e consciente de todos os tipos de arrecadação gerados principalmente a partir do pagamento de impostos.
Portanto, a concepção pedagógica que permeia todo o trabalho em torno  da  educação  fiscal,  volta-se  para  o  princípio  básico  de  desenvolver hábitos,  atitudes e valores,  deixando de ter como eixo central  o aumento da arrecadação,  passando a  focalizar o interesse social de formação permanente do cidadão.  Assim,  remontamos  ao princípio defendido pelo educador  Paulo
Freire  de  que:  “se  é  verdade  que  a  educação  não  pode  fazer  sozinha  a transformação social, também é verdade que a transformação não se efetivará e não se consolidará sem a educação”.




CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO

A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular.  Trata-se de uma  reestruturação  da  cultura,  da  prática  e  das  políticas  vivenciadas  nas escolas  de  modo  que  estas  respondam à  diversidade  de  alunos.  É  uma abordagem  humanística,  democrática,  que  percebe  o  sujeito  e  suas singularidades,  tendo como objetivos o crescimento,  a satisfação pessoal  e a inserção social de todos.
      A Educação Inclusiva atenta a diversidade inerente à espécie humana, busca perceber  e atender  as  necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos.
Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças significativas  na  estrutura  e  no  funcionamento  das  escolas,  na  formação humana  dos  professores  e  nas  relações  família-escola.  Com  força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva.
O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial, a qual  se  apresenta  numa  grande  variedade  de  formas  incluindo  escolas especiais,  unidades  pequenas  e  a  integração  das  crianças  com  apoio especializado. O ensino especial é desde sua origem um sistema separado de educação das  crianças  com deficiência,  fora  do  ensino regular,  baseado na crença de que as necessidades das crianças com deficiência não podem ser supridas nas escolas regulares. Existe ensino especial em todo o mundo seja em escolas de frequência diária, internatos ou pequenas unidades ligadas à escola de ensino regular.
CONCEPÇÃO DE TRABALHO

O trabalho é uma atividade que está “na base de todas as relações humanas, condicionando e determinando a vida. È (...) uma atividade humana intencional que envolve forma de organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida” (Andery, 1998, p, 13). Nesta  perspectiva  é  preciso  entender  o  trabalho  como  ação
intencional, o homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na  produção  de  bens.  Porém,  é  preciso  compreender  que  o  trabalho  não acontece de forma tranqüila, estando sobrecarregado pelas relações de poder. Quando produz bens, estes são classificados em materiais ou não-materiais. Os bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o
comércio.    nos  bens  não-materiais  produção  e  consumo acontecem simultaneamente.

CONCEPÇÃO DE CULTURA-AFRO

Combater o racismo, o preconceito e outras posturas xenófobicas é responsabilidade da sociedade como um todo e não deve ser compreendida em quanto tarefa exclusiva da escola. Trabalhar pelo fim da desigualdade racial e social, as quais permeiam todos os setores da sociedade, permitindo o nascer de uma realidade social humanizada,  compete a todos inclusive a escola.  Por ela passaram os equívocos sobre as civilizações africanas o silêncio a respeito das produções e elaborações teóricas filosóficas e científicas, artísticas, políticas realizadas  pelo  povo  negro.  A  complexidade  existente  na  formatação  da identidade  negra  no  Brasil  não  pode  desconsiderar  o  processo  de desvalorização  da  cultura  de  matriz  africana,  da  imposição  dos  padrões estéticos  europeus,  da  ideologia  do  branqueamento  ditando  as  normas  de superioridade  do  branco  sobre  o  negro.  A  reversão  desse  processo  está vinculada ao reconhecimento da diversidade,a valorização das pessoas negras e sua visão de mundo, a crença na importância de uma educação que não negue
sua participação histórica para o renascer de uma outra sociedade.

 CONCEPÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

Tendo-se também em vista um trabalho pedagógico que dê conta de atender às necessidades reais de nossos alunos, propomos uma metodologia a ser trabalhada coletivamente a fim de atender as questões contemporâneas. Assim, a inserção no Currículo de questões que envolvem o meio ambiente e, em especial,  a questão do Impacto Ambiental,  tão presente nas  discussões atuais, se faz extremamente necessária.
                    Entendemos  que  no  decorrer  da  História,  a  transformação  da natureza  pelas  atividades  humanas  aumentou  paralelamente  ao desenvolvimento crescente das técnicas ou instrumentos de trabalho.  A partir dos  séculos  XVIII  e  XIX,  ocorreu  o  aumento  dos  impactos  ambientais  em conseqüência do processo de industrialização,  que adquiriu uma dimensão a nível mundial.
             Esse é um fato recente na história da humanidade,  e para
compreendê-lo é preciso considerar três fatores principais:
• O desenvolvimento das técnicas;
• O crescimento populacional;
• O padrão de consumo da sociedade capitalista globalizada.
Esses  fatores  levaram  o  nosso  planeta  a  uma  devastação  intensa, provocando impactos ao meio ambiente em grandes proporções.  Diante das catástrofes que nos deparamos e iremos nos deparar, é necessário que a escola e todos os meios de comunicação se organizem de uma forma consciente para que haja alguma mudança imediata.  Se não for contida a mudança climática,
esta realidade transformará milhões de pessoas em refugiados,  quando suas
casas sucumbirem à secas ou inundações e, por conseguinte, causará a maior migração da história da Humanidade.
                     O ponto de partida para que haja efetivas mudanças é promover dentro do ambiente escolar  espaço para a discussão desta problemática,  no intuito de propiciar  para  todo ser humano uma mudança de comportamento na relação homem x natureza. É momento de prevermos então, no Projeto Político Pedagógico  destas  instituições,  a  concepção  sobre  o  impacto  ambiental  que deverá ser abordado de forma interdisciplinar e contínua.
Para  o  entendimento  das  questões  que  envolvem  o  processo educativo  como  um todo,  é  também necessário  situar-se dentro  de  alguns conceitos básicos relacionados á prática educativa. Assim, concepções como o de ESCOLA e de PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM remonta a uma discussão que contribui significativamente para o trabalho educativo.
PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

O Artigo  nº.  14 I  e II  (L.D.B.)  Lei  de Diretrizes  e Bases  da  Educação Nacional - Lei 9394/96, define que “Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas  peculiaridades  e  conforme  os  seguintes  princípios:  participação  dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e participação da comunidade escolar e conselhos escolares ou equivalentes”.
                      Sendo assim, esta instituição desenvolve-se uma gestão democrática centrada nos valores e princípios democráticos pela natureza social da escola. O trabalho por ela desenvolvido visa o cumprimento da função social e política da educação  escolar,  que  é  a  formação  social  do  cidadão  participativo, responsável,  crítico  e criativo,  através  da  produção  e socialização do saber historicamente  acumulado  pela  humanidade  e  constitui  um  processo pedagógico  dinâmico  onde    um envolvimento  harmonioso  entre  o  corpo docente, discente, funcionários e comunidade em geral, baseada na conjunção de liberdade e co-responsabilidade nas decisões a serem tomadas com relação da melhoria do processo ensino aprendizagem, portanto, a gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as dimensões pedagógicas,  administrativas  e  financeiras  e  exige  a  compreensão  em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica.  Ela visa romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática.
A participação popular melhora a qualidade das decisões tomadas na área da educação e têm um papel fundamental na democratização da gestão. Assim organizamos e articulamos as ações necessárias ao funcionamento da escola desse ponto de vista.

a) Participação dos pais:
• Realização  de  reuniões  coletivas  para  discussão  de  assuntos  gerais  do interesse de todos e tomada de decisões;
• Reuniões  por  turmas  para  assuntos  pedagógicos,  junto  aos  professores, equipe pedagógica, direção, alunos e pais, no início do ano letivo e quando se fizer necessário;
• Atendimento individual  para tratar de assuntos pedagógicos e disciplinares em relação aos filhos;
• Convite à participação em projetos desenvolvidos pela escola durante o ano letivo.
b) Conselho Escolar / APM:
• Reuniões extraordinárias para tratar de assuntos relacionados ao andamentoda escola, à tomada de decisões administrativas, conhecimento da realidade pedagógica da escola, entre outros assuntos;
• Convite à participação em projetos desenvolvidos na escola.
• Participação no Conselho Escolar.
c) Conselho de Classe:
• Discussão das dificuldades e progressos dos alunos em torno do processo de ensino-aprendizagem;
• Busca de soluções para problemas específicos das turmas.


ACESSO, PERMANÊNCIA E QUALIDADE DE ENSINO

Os principais princípios que devem nortear uma escola democrática se efetiva pela Igualdade e qualidade de ensino.  Assim, o princípio da Igualdade se caracteriza pelas condições de acesso e permanência do aluno na escola, garantida pela mediação da mesma. No tocante á Qualidade, cabe aqui destacar que a escola não pode ser  privilégio  de  determinadas  classes  sociais,  mas  sim,  o  desafio  é  o  de propiciar uma qualidade de ensino para todos. A escola de qualidade que queremos deve evitar, de todas as maneiras possíveis à repetência e a evasão escolar.  Tem que garantir metas qualitativas do desempenho satisfatório de todos.  “Qualidade para todos”.  É preciso garantir  a permanência dos educandos que ingressarem nela,  e esta competência de qualidade para todos, depende dos meios, por isso a qualidade implica consciência crítica e capacidade de ação, saber e mudar.

CAPACITAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES

                   De acordo com a LDB n° 9.394/96, Título VI, Artigo. 63. III, 67. II, ”Os institutos superiores de Educação manterão programas de educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis”.
                
                 E ainda:
“Os  sistemas  de  ensino  promoverão  a  valorização  dos  profissionais  de educação,  assegurando-lhes,  inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de  carreira  do  magistério  público,  aperfeiçoamento  profissional  continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim”
                Cabe ressaltar que a formação continuada é um direito de todos os profissionais que atuam na instituição educacional,  uma vez que não só ela possibilita a progressão funcional  baseada na titulação,  na qualificação e na competência  dos  profissionais,  mas  também propicia,  fundamentalmente,  o desenvolvimento  profissional  que  atuam na  instituição,  articulado  com as escolas e seus projetos.  A formação continuada deve estar centrada na escola e fazer parte do Projeto Político-Pedagógico.
Assim, compete a escola:
a) proceder ao levantamento de necessidades de formação continuada de seus profissionais;
b) elaborar seu programa de formação, contando com a participação e o apoio dos  órgãos  centrais,  no  sentido  de  fortalecer  seu  papel  na  concepção,  na execução e na avaliação do referido programa. Assim,  a formação continuada dos profissionais,  da escola compromissada  com a  construção  do  Projeto  Político-Pedagógico,  não  deve limitar-se aos conteúdos curriculares,  mas se estender à discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade. A rotina do funcionamento da Escola pode ser a possibilidade de o professor aperfeiçoar, continuamente, sua competência  docente-educativa,  o  mesmo  podendo  ocorrer  com diretores, funcionários e demais profissionais que atuam no sistema formal de ensino." 
Pode-se dizer  que o conceito de competência docente apresenta cinco aspectos essenciais:
1.    Domínio competente e crítico do conteúdo a ser ensinado;
2.    Clareza dos objetivos a serem atingidos;
3.    Domínio competente dos meios de comunicação a serem utilizados para a mediação eficaz entre o aluno e os conteúdos do ensino;
4.    Visão articulada do funcionamento da Escola, como um todo;
5.    Percepção nítida e crítica das complexas relações entre educação escolar e sociedade."
A  realidade  educacional  vista  hoje,  exige  dos  profissionais  uma constante atualização.  Para isso,  há a necessidade de se abrir  espaços para aspectos mais amplos, que seria uma política para a formação do educador em serviço, traduzida em programas e ações diversificados, atendendo aos anseios dos educadores escolares.

O CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA
 
 Não se pode falar de currículo sem citar três pontos fundamentais para a compreensão do mesmo: Dinâmica do Currículo;  Reflexão sobre o trabalho pedagógico; Configuração da matriz teórica.

A aprendizagem é um processo contínuo na vida do ser humano e apesar de “processo”, podemos dizer que ensinar, uma das funções essenciais da  escola,  é  promover  a  “transposição  didática”  de  conhecimentos,  um processo  que  torna  os  saberes  “ensináveis,  exercitáveis  e  passíveis  de avaliação”  e  em que  é  possível  distinguir  três  fases  de  transformação  na dinâmica  do  currículo:  da  cultura  extra-escolar  para  o  currículo  formal;  do currículo formal  para o currículo real;  do currículo real  para a aprendizagem efetiva.
E para que isso se realize, a escola precisa construir um currículo que:
 . Concilie os conhecimentos científicos que presidem a produção moderna e o exercício da cidadania plena,  a formação ética e a autonomia intelectual,  as competências cognitivas e as sociais, o humanismo e a tecnologia; Considere as múltiplas interações entre os conteúdos das disciplinas, abertura e a sensibilidade para identificar as relações entre escola, vida pessoal e social, entre o aprendido e o observado,  entre o aluno e o objeto do conhecimento, entre a teoria,  suas conseqüências e aplicações práticas como pressupostos decisivos de sua organização; Reconheça a linguagem como elemento primordial  para a constituição dos conceitos,  relações,  condutas  e  valores,  o  conhecimento  como  construção coletiva e a aprendizagem como mobilizadora de afetos,  emoções e relações humanas; reflexão sobre o trabalho pedagógico e selecionar o que de fato é   relevante  e  consistente  no  conjunto  extraordinário  de  conhecimentos  hoje
disponível,  o que impõe à escola o compromisso de propiciar  ao professor  o desenvolvimento da capacidade de ‘mapear’  os conhecimentos relevantes na escala adequada às necessidades e possibilidades dos alunos.
Nesse  contexto  exige-se  estratégias  diversificadas,  procedimentos  e atividades  de  “reinvenção”  do  conhecimento,  um  relacionamento  das disciplinas em projetos de estudo,  pesquisa e ação (interdisciplinaridade)  e a contextualização dos conteúdos;  além de uma abertura e uma sensibilidade capazes  de  reconhecer  a  relação  entre  o  conhecimento  e  os  contextos contemporâneos da vida social e pessoal.
O currículo é por  natureza uma rede de sentidos capaz de estabelecer uma relação ativa entre o aluno e o objeto do conhecimento e de relacionar, dialeticamente, o aprendido com o observado, a teoria com suas conseqüências e aplicações práticas.
Devemos superar uma visão fragmentada do conhecimento e da realidade e propiciar ao aluno um conjunto articulado de conhecimentos significativos, a partir do que ele já sabe. Isso implica um planejamento coletivo e um trabalho cooperativo  dos  professores,  pois  é  exatamente  isso  o  que  significa interdisciplinaridade,  sem desconsiderar  a  complexidade  necessária,  aquela possível considerando um currículo real em ação.

FUNDAMENTAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

A Educação Infantil e o Ensino fundamental são  as etapas iniciais da educação básica no Brasil, A duração obrigatória do Ensino Fundamental  foi  ampliada de oito para nove anos pelo Projeto de Lei  nº 3.675/04,  passando a abranger a  Classe de Alfabetização (fase anterior à 1ª série, com matrícula obrigatória aos seis anos) que,  até então,  não fazia parte do ciclo obrigatório (a alfabetização na rede pública e em parte da rede particular era realizada normalmente na 1ª série). Lei  posterior  (11.114/05)  ainda  deu  prazo  até  2010  para  que  estados e municípios se adaptem às novas regras. O Ensino Fundamental é subdividido em dois níveis, a saber: dos seis aos dez anos, classe de alfabetização, indo da primeira a quinta série (caracterizado pela alfabetização e solidificação dos  conteúdos básicos); a segunda parte vai da sexta a nona série,  normalmente dos onze aos 14 anos do aluno,  se ele sempre tiver  sido aprovado nas  séries  anteriores,  ou seja,  não ter  repetido algum ano (caracterizado pela diversificação e especificidade dos conteúdos). Nessa  fase  de  ensino,  as  crianças  e  adolescentes  são  estimulados  à aprender  através  de  atividades  lúdicas,  jogos,  leituras,  imagens  e  sons, principalmente no primeiro nível.  Através dos vários  processos  pedagógicos, busca-se conduzir  a criança ao conhecimento do mundo pessoal,  familiar  e social.
Atualmente na Escola João Alves,  os pré-adolescentes costumam ter  um professor por disciplina.
As  diretrizes  norteadoras  da  educação  fundamental  estão  contidas  na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. O  Ensino  Fundamental  deverá  atingir  sua  universalização,  sob responsabilidade  do  Poder  Público  considerando  a  indissociabilidade  entre acesso,  permanência  e qualidade da  educação  escolar.  O direito  ao Ensino Fundamental não se refere apenas à matrícula, mas ao ensino de qualidade, até
sua conclusão. Para garantir  melhor  equilíbrio  e desempenho  dos  seus  alunos,  faz-se necessário ampliar o atendimento social  com projetos voltados à educação,  à alimentação escolar,  ao livro  didático  a ao transporte escolar,  reforçando  o Projeto Político-Pedagógico da escola, como a própria expressão da organização educativa  da  unidade escolar,  surgem os  conselhos  escolares,  que deverão orientar-se  pelo  princípio  democrático  da  participação  da  comunidade,  os alunos, os pais, os professores e demais trabalhadores da educação.


PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

Com a  reformulação  da  proposta  curricular,  entendemos  que  os princípios  que vão dar  sustentação a função socializadora  da  escola,  assim como a formação daqueles que vão atuar nela, que são: trabalho como principio educativo, a práxis como princípio curricular e, por último, o direito da criança ao atendimento escolar.
As  categorias  que  dão  sustentação  a  esses  princípios  são:  o trabalho, ciência e a cultura. O trabalho que é princípio educativo fundamental a ser socializado desde a infância, a ciência que é colocada para nós, que a escola é o mundo dos saberes: saber da ciência, da cultura, da experiência, do saber agir,  do  saber  sentir,  do  saber  olhar,  do  saber  pensar...é  o  mundo do conhecimento.


TRABALHO COLETIVO

Os projetos educativos formulados na nossa escola são elaborados unto a toda a comunidade escolar  (alunos,  professores,  equipe pedagógica,direção e funcionários). Estes são realizados mediante um processo contínuo dereflexão  sobre  a  prática  pedagógica,  onde  se  discute,  propõe,  realiza, companha,  avalia e registra as  ações  que vão desenvolver  para atingir  os bjetivos coletivamente delineados.
Nesse  processo,  se  produz  o  conhecimento,  construindo-o  e econstruindo-o  cotidianamente  na  sala  de  aula  e  fora  dela,  com base  em estudos teóricos e em outras áreas afins. Ao se elaborar projetos educativos, entende-se que o professor e a escola devem discutir  e expor,  de forma clara,  valores coletivos,  delimitando prioridades, definindo resultados desejados e incorporando a auto-avaliação ao seu trabalho, em função dos conhecimentos da comunidade em que atua.
A elaboração de projetos educativos deve ser claramente definida, de forma a permitir  investimentos que estejam de acordo com as diferentes necessidades da comunidade, buscando cada vez mais, um equilíbrio entre as condições de trabalho de cada escola.
No trabalho pedagógico por projetos, cabe ao professor e á direção, coordenar  a  elaboração  dos  mesmos  e  buscar,  nas  demais  instituições  da comunidade,  (órgãos  públicos,  privados  e  empresas),  a  possibilidade  de realização de parcerias e convênios de cooperação.