HORÁRIO ESCOLAR
O horário escolar, que fixa o número de horas por semana e que varia em razão das disciplinas constantes nas diretrizes curriculares, estipula também o número de aulas por professor.
Para a Educação Infantil e Ensino Fundamental , a carga horária mínima para o ano letivo é de 800 (oitocentas horas), distribuídos por 200 (duzentos) dias de trabalho efetivo em sala de aula.
HORÁRIO DE ENTRADA E SAÍDA
MANHÃ
Entrada: 07 horas saída:11 horas e 20 minutos
TARDE
Entrada:12 horas e 30 minutos saída: 16 horas e 50 minutos
NOITE
Entrada:19 horas e 30 minutos saída: 22 horas e 30 minutos
CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR PROFESSOR EM RAZÃO DE ESPECIFICIDADES EXIGIDAS POR LEI.
Os critérios utilizados para a organização das turmas e distribuição de aulas por professor, de acordo com suas respectivas áreas, são regulamentados por Instrução própria, normatizadas pela SMED .
A organização das turmas dá-se a partir de dados levantados em conselho de classe, do acompanhamento da equipe pedagógica, da observação cotidiana e da observância da eqüidade do número de alunos.
DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE; DO CURRÍCULO, DAS ATIVIDADES EXTRACURRICULARES E DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Ramos e Moraes (2000) colocam que: “a avaliação do desempenho docente, dos funcionários, do currículo, das atividades extracurriculares e do Projeto Político-Pedagógico, contribui para a melhoria da qualidade de ensino, independente do nível. Sendo processo imprescindível quando o docente e os funcionários pretendem qualificar suas ações em direção a um ensino mais qualitativo, mais adequado à realidade e mais humano”.
Nesse sentido, os nossos estabelecimentos de ensino, tem como objetivo a avaliação dos docentes e funcionários, verificando a qualidade das ações destes no processo de ensino-aprendizagem e prestação de serviços.
Acredita-se através de um processo continuo de formação e avaliação, estes auxiliarão na tomada de decisões e conseqüentemente na melhoria do ensino- aprendizagem ofertado pela escola. Ao avaliar o desempenho dos professores e funcionários, os critérios estarão de acordo com as normas estabelecidas pelos órgãos competentes. Na apreciação, serão observadas a pontualidade ao trabalho, a produtividade, o aperfeiçoamento profissional e a assiduidade.
Assim, ao avaliar os envolvidos no processo educacional da escola, também se avaliará o currículo e as atividades extracurriculares, observando-se as práticas pedagógicas e verificando o andamento do processo de aprendizagem, para que haja as mudanças necessárias e novas tomadas de decisões.
INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS
A escola, a qual se pretende construir, deve ser um espaço acolhedor que garanta o acesso, a permanência e os avanços efetivos na aprendizagem do aluno. As diferenças individuais possibilitarão a atenção e trato com a diversidade e deve ser o eixo norteador da inclusão educacional.
Na intenção de acompanhamento aos egressos, essa instituição de ensino faz um acompanhamento com pais e alunos egressos de todas as series do Ensino Fundamental e a Educação Infantill no sentido de acolhê-los, orientá-los e acompanhá-los
durante o ano letivo e especialmente no início dele, sendo assim, é feito um trabalho de orientação.
PRÁTICAS AVALIATIVAS/AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional é hoje um desafio para todas as instituições de ensino, pois possibilita analisar suas ações administrativas, técnicas e pedagógicas de maneira crítica e participativa, permitindo perceber suas possibilidades e limitações, bem como apontar caminhos para a tomada de decisão em relação ao pensar e o agir institucional, em busca de melhor qualidade de ensino.
Com isso, a escola manifesta à sociedade o que quer, no intuito de melhorar-se e para isso se torna aberta, flexível, autocrítica, revelando-se uma instituição séria e comprometida com seu processo de qualificação.
A avaliação institucional é um momento muito importante, pois é nesta parada para reflexão que todos os profissionais da instituição: professores, direção, pedagogos, alunos, pais, funcionários, A.P.M.F., Conselho Escolar e outros segmentos, tomam consciência de tudo que está funcionando na instituição e de tudo que precisa ser melhorado, ou seja, buscam replanejar, repensar, dar outro sentido ou significado as suas ações. Pretende, portanto diagnosticar, planejar e agir.
HORA-ATIVIDADE
O sistema de ensino oferece ao docente a hora atividade, dentro da organização do horário escolar o professor a realiza individualmente ou em grupos divididos por áreas, quando possível.
Sempre que necessário, com o auxilio da Equipe Pedagógica da escola, é realizado um trabalho mais direto com o professor, percebendo suas dificuldades, anseios e avanços no processo pedagógico.
CONSELHO DE CLASSE
Conselho de classe é uma instância formada pelo grupo de professores, direção e equipe pedagógica, resultando de toda a ação proposta pela escola em torno do trabalho com os conteúdos, metodologias e avaliação. Deve ter como prioridade a discussão e a busca de soluções em torno das dificuldades dos
professores e alunos no processo de ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com
atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso, ainda o Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir.
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A ênfase à atribuição de notas (medida) na avaliação tem provocado alguns desvios significativos, dentre os quais o de lhe dar um caráter meramente quantitativo, desconsiderando seu aspecto educacional de orientação do aluno.
Conforme diz LUCKESI (1984), as notas são comumente usadas para fundamentar necessidades de classificação de alunos, dentro de um dos níveis de posições, onde a maior ênfase é dada à comparação de desempenhos e não aos objetivos instrucionais que se deseja atingir. O aluno é classificado como inferior, médio ou superior quanto ao seu desempenho e muitas vezes fica preso a esse estigma, não conseguindo desvelar seu potencial.Na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) – Lei Nº9394/96, em seu artigo 24, Inciso V, Alínea a diz que: “a verificação do rendimento escolar deverá obedecer os seguintes critérios: - avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre
os de eventuais provas finais”.
Avaliar, no nosso entendimento, consiste em emitir um juízo de valor a respeito do nível de conhecimento, alcançadas pelo aluno, em comparação com os objetivos e metas propostos para determinado curso, série, etapa, período letivo ou unidade didática. Assim, a avaliação deve nortear o trabalho escolar como um todo, devendo a mesma seguir os princípios de ser formativa, utilizando para isso a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com o conteúdo ou objetivo.
Entendemos também que o aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. Devemos considerar as diferentes naturezas da avaliação (diagnóstica, somativa e formativa, como já citado anteriormente), que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos nas escolas, respeitando as diferenças individuais e escolares. A avaliação deve ser um processo que aponte caminhos,
valorizando o conhecimento do aluno, pois devemos pensar na sua função, sobre o seu papel social, porque para bem avaliar, o professor precisa ter noções de como se dá o processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
Sabemos que em nosso contexto escolar, nos defrontamos com uma clientela bem diversificada, cabendo ao professor saber e querer lidar com essa situação real. A avaliação só tem sentido se puder contribuir para o desenvolvimento cognitivo dos alunos.
Contemplamos em nossa concepção sobre avaliação a visão de que o aluno deve sentir a avaliação como um ato acolhedor, onde o mesmo possa perceber sua conquistas e suas limitações e, junto ao professor, buscar os meios para sanar essas dificuldades.
CONCEPÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES:
Sabemos que atualmente a organização social, os valores, as relações econômicas e políticas estão passando por profundas modificações e isso faz com que a educação também passe por mudanças. Dessa forma, não podemos exigir que a nossa educação continue sempre da mesma maneira, ou seja, apresentando-se de forma neutra, mas ela deve acompanhar as transformações dessa sociedade que sempre está em movimento.
Isso se dá ao fato de que a escola é uma instituição que trabalho com o conhecimento e que por isso,deve estar sempre em constante processo de discussão para poder interferir nas evoluções sociais. Assim, as Diretrizes Curriculares das escolas devem estar em permanente atualização para acompanhar os anseios da sociedade em relação á educação,colocando o ensino em maior sintonia com as exigências da sociedade da informação,da inclusão social, da cidadania participativa e responsável e da economia globalizada. Além de proporcionar aos alunos uma educação em que os conteúdos trabalhados possam ser definidos e aplicados por eles.Isso reflete na dinamicidade do conhecimento e na constante reorganização dos saberes escolares, sendo que as permanentes atualizações e discussões não devem ser impostas, mas elaboradas no coletivo da escola, no intuito de se construir um conjunto de idéias que sirvam de base ao ensino aprendizagem, até mesmo porque devido ao amplo e variado quadro de profissionais há a necessidade de se ter diretrizes para condução do ato de ensinar.
Dessa forma, torna-se mais possível a diminuição da distância entre intenção e ação, sendo que prática experiência e reflexão passam a caminhar juntas para o êxito docente.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
1. Conhecimento das propostas apresentadas no PPP por toda a comunidade escolar
2. Análise dos resultados atingidos peloCorpo docente, Equipe Pedagógica e administrativa para retomada de metas.
3. Elaboração de novas propostas de trabalho, visto às dificuldades encontradas.
4. Discussão das propostas apresentadas pelo Corpo docente e Equipe Pedagógica.
5.A avaliação acontecerá semestralmente ou sempre que se fizer necessário.
ASSEMBLÉIA PARA APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Proposta Pedagógica Curricular, por série e conteúdo específico, numa Proposta Pedagógica, tudo é relevante na teia das relações escolares, porque todas elas são potencialmente educativas.
Ensinar bem, por exemplo, não é apenas ensinar eficientemente uma disciplina, mas é também o êxito em integrar esse ensino aos ideais educativos da escola. O importante nessa integração é a motivação e o empenho comum numa reflexão institucionalmente abrangente e o firme propósito de alterar práticas nos sentidos indicados por essa reflexão.
Para isso, não há fórmulas prontas e convém o empreendimento e a busca de ações que efetivem realmente a intencionalidade da escola.
Assim, Proposta Pedagógica e Autonomia se inter-relacionam. A autonomia é condição necessária para que a escola elabore e realize seu próprio Projeto Pedagógico. E este, por sua vez, é o que permite à escola atuar de acordo com suas próprias necessidades.
Para Azanha, “a Proposta Pedagógica é uma forma de se explicitar os principais problemas de cada escola, propor soluções e definir responsabilidades coletivas e individuais na superação desses problemas”. É por isso que a elaboração da proposta pedagógica, como afirma o autor, "é um exercício de autonomia”
Na efetivação da proposta pedagógica há vários aspectos que devem ser levados em consideração. Para isso, especificamo-los abaixo:
1. Seleção de conteúdos: devem condizer com as necessidades e a realidade do aluno. Há de se ter claro o “por quê” de se ensinar
determinado conteúdo ou não. Como a proposta apresentada é norteada pela pedagogia histórico-crítica, os conteúdos a serem propostos em cada disciplina deverão estar permeados pelo processo realidade (ação)– ação – transformação.
2. Encaminhamento Metodológico: na defesa do princípio de que não basta o aluno ter acesso à escola, mas também ter as condições mínimas de nela permanecer, a metodologia a ser utilizada pelos docentes deve proporcionar o prazer em aprender. Para isso, há a necessidade do empreendimento de posturas pedagógicas diversificadas, valendo-se de mecanismos diversos para o processo de ensino, tais como: recursos audiovisuais, materiais de pesquisa diversificados e periódicos atualizados, dentre outros recursos pedagógicos.
3. Práticas avaliativas: a avaliação é uma constante em nosso dia-adia. Não a que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na escola, mas aquela em que avaliamos impressões e sentimentos. É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos. Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos – no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso
plano de ação. Assim, a avaliação preconizada em nossa escola, incide na prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, sendo uma avaliação contínua e cumulativa e o processo de recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, paralelo ao período letivo, como exige as leis atuais.Gandin, Danilo & Gandin, Luis Armando. Temas para um ProjetoPolítico-Pedagógico. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.
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